segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Violência Intitucionalizada

Ser humano. Um produtor de violência inato?
Então qual o peso da violência da "construção" ou destruição das sociedades humanas?
Ora é interessante pensarmos que o ser humano é o único, de todos os animais que existem na Terra, com a capacidade de destruir inteiramente o planeta em que vive. Há várias estatísticas acerca do arsenal atómico, que nos dizem que estamos equipados com stocks para destruir este e muitos mais mundos, caso estivessem por aqui à mão.E porquê? Eu não sei mas é coisa para pensar...
Existem, segundo os entendidos, vários tipos de violência, não só a violência física, que é aquela que nos vem à mente imediatamente,quando se trata deste assunto:
Assim, podemos começar por abordar um tipo de violência, sempre presente e que por vezes nem da-mos por conta dela, por ser tão constante que se torna "normalizada", mas não é por isso que é menos violenta.que outros tipos.
- Violência institucionalizada:
"toda a violência é institucionalizada,quando admitimos, explícita ou implicitamente que ela é natural e inevitável."
São casos de violência, que estão aí diariamente aos quais a gente se acostuma com eles. tanto nos acostumamos a esse tipo de violência que achamos que são naturais, inevitáveis, que não há nada a fazer. As diversas formas de opressão e controlo, as desigualdades sociais.
Muitas pessoas ao verem pessoas pobres, nas ruas, a procurarem comida em contentores do lixo, a dormirem chão,etc,começam a"naturalizar" isso não sentido nada perante o facto.
Umas pessoas privam, directa ou indirectamente o outro de ter acesso aos bens essenciais, à habitação, à comida, aos meios de sobrevivência como o trabalho,etc. Quando as pessoas, os indivíduos começam a achar isso "normal", temos uma violência que se institucionaliza!
Haverá maior violência do que privar um ser vivo, humano, dos meios mínimos, para que esse ser se possa sentir vivo e humano? Só se o privarmos da própria vida...

                                                                                    Rui Tó Magalhães

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